Vídeo propõe reflexão sobre o racismo

“O mundo já é difícil. Pelo fato de eu ter essa cor, o mundo é mais difícil em dobro. (...) Eu não posso ter um momento de paz. Eu não posso parar para respirar. Tenho sempre que estar em guerra, estar alerta. Sair de casa alerta”.

O desabafo cortante é de Kevin Ribeiro Nunes, jovem que experimentou em diferentes ocasiões a intolerância, o medo e violações de direito. Situações que deixam marcas profundas em quem, como ele, tem a pele preta. 

Kevin é um dos colaboradores de Furnas que contam em vídeo, produzido pela empresa para marcar o Dia Nacional da Consciência Negar (20/12), como vivenciaram o preconceito racial. 

São testemunhas de que o racismo se expressa por palavras, silêncios, olhares e atitudes. Algo que ocorre no trabalho, no esporte, na escola, em abordagens policiais e na forma como os pretos e pardos são retratados na história do país. 

Os efeitos do racismo não emergem apenas pelas falas – muitas vezes silenciadas – de quem sofre tal discriminação: espraiam-se pelas estatísticas que demonstram como os descendentes de africanos escravizados são o alvo preferencial da violência, têm menos chances de ascensão profissional, receber educação de qualidade e realizar seus sonhos. 

Assista abaixo ao vídeo e conheça as histórias de Kevin, Selma, Jean Carlos e Sandra. 

Racismo é crime e deve ser denunciado. Não se omita!